RESUMEN
Objetivo: com o aumento da população e do número de veículos motorizados, cresce também o número de acidentes de transporte, vitimando e afastando do mercado de trabalho uma parcela considerável da população. As fraturas relacionadas a esses traumas também aumentaram. Uma delas é a fratura do pilão tibial, geralmente causada por trauma de alta energia cinética com sobrecarga axial. Caracterizam-se por cominuição das superfícies articulares e metafisárias, pelo deslocamento proximal do tálus e por graves lesões de partes moles. Existe uma vasta opção de técnicas para o tratamento, mas é o manejo inicial desta fratura que muitas vezes determinará a evolução e o desfecho. Neste estudo pretendemos avaliar a conduta inicial frente ao paciente com fratura do pilão tibial, comparando fixador externo medial e osteossíntese da fíbula, com o uso de fixador externo medial isoladamente e com a conduta não cirúrgica. Métodos: foram estudados restropectivamente, através da análise de prontuários, 42 pacientes atendidos na emergência de um hospital público. Resultados: encontramos 17 pacientes submetidos à fixação externa no lado medial e osteossíntese da fíbula, oito pacientes onde foi realizado somente fixador externo medial sem abordagem da fíbula e 17 pacientes onde a a conduta inicial foi não cirúrgica. Os dados foram colhidos através de um protocolo e analisados estatisticamente. Conclusões: os pacientes que foram submetidos a fixação externa medial e fixação da fíbula apresentaram um tempo de internação menor, um tempo de conversão para síntese definitiva menor e uma freqüência de complicações inferiores, quando comparado às demais técnicas
Asunto(s)
Humanos , Fijación de Fractura , Tratamiento Primario , Fracturas de la TibiaRESUMEN
Objetivo: com o aumento da população e do número de veículos motorizados, cresce também o número de acidentes de transporte, vitimando e afastando do mercado de trabalho uma parcela considerável da população. As fraturas relacionadas a esses traumas também aumentaram. Uma delas é a fratura do pilão tibial, geralmente causada por trauma de alta energia cinética com sobrecarga axial. Caracterizam-se por cominuição das superfícies articulares e metafisárias, pelo deslocamento proximal do tálus e por graves lesões de partes moles. Existe uma vasta opção de técnicas para o tratamento, mas é o manejo inicial desta fratura que muitas vezes determinará a evolução e o desfecho. Neste estudo pretendemos avaliar a conduta inicial frente ao paciente com fratura do pilão tibial, comparando fixador externo medial e osteossíntese da fíbula, com o uso de fixador externo medial isoladamente e com a conduta não cirúrgica. Métodos: foram estudados restropectivamente, através da análise de prontuários, 42 pacientes atendidos na emergência de um hospital público. Resultados: encontramos 17 pacientes submetidos à fixação externa no lado medial e osteossíntese da fíbula, oito pacientes onde foi realizado somente fixador externo medial sem abordagem da fíbula e 17 pacientes onde a a conduta inicial foi não cirúrgica. Os dados foram colhidos através de um protocolo e analisados estatisticamente. Conclusões: os pacientes que foram submetidos a fixação externa medial e fixação da fíbula apresentaram um tempo de internação menor, um tempo de conversão para síntese definitiva menor e uma freqüência de complicações inferiores, quando comparado às demais técnicas